Verde Claro: A cor original

Nativos da Austrália, os periquitos tem o verde claro como cor original

Acasalamento entre Lutino e Albino

Entenda as particularidades deste acasalamento

Amansando o casal

Casal em criação vem a mão em busca de pão para os filhotes

Jampa Exóticos Pet Shop

Na Paraíba, o melhor para seu Pet está na Jampa Exóticos

Calopsitas Montalioni

Aqui você encontra calopsitas mansas, anilhadas e sexadas por exame de dna.

28 de dez. de 2012

Balanço da criação 2012

Desde quando iniciei a criação em junho até agora em dezembro, os indicadores são estes:

Online Graphing


Como podemos ver, a quantidade de ovos golos/vazios é quase a metade dos nascimento, isso é um número que considero extremamente alto. Contudo, o que contribuiu bastante para este número, foi o abandono do choco por uma das fêmeas. Preciso rever meu manejo para tentar diminuir este número na criação de 2013.



Um ótimo Ano Novo para todos.


21 de dez. de 2012

Asa Canela portadora de Fulvo

Essa é a canelinha que estava na minha mão neste tópico.Com 33 dias, essa fêmea é a expectativa de nascimento de Fulvos em 2013.

Um detalhe dessa filhote, é uma macha cinza no peito que talvez seja um indício que é portadora de azul.






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5 de dez. de 2012

Melhorando marcas do opalino

Cria com "V" limpo
É comum encontrarmos periquitos opalinos que são "normalinos" como diz meu amigo Eliseu. Visto que se trata de uma mutação ligada ao sexo, e que, por isso, há uma pequena dificuldade de encontrar machos opalinos, e assim sendo, o acasalamento com periquitos normais tende a ser sistemático, que na minha opinião, é a causa de  aves com marcas onde não deveria ter. 

Com o cruzamento entre dois opalinos, uma das crias saiu com a área dentro do "V" totalmente limpa, o que é esperado nos opalinos.

Opalino Malva Violeta
Entretanto, também existe o outro extremo nos opalinos, ou seja, falta marcas onde deveria ter.

Tenho macho malva violeta opalino que é um exemplo disso. O "V" das costas é muito bem definido, mas no restante das asas quase não há marcas. Recentemente comprei um ADA opalino com essa mesma falta de marca nas asas. 

Mesmo não sendo o padrão, vou tentar fixar esse tipo de marcar(ou a falta dela) nos meus opalinos. Para mim seria interessante tem um opalino que só tivesse de escuro o "V" das costas e as rémiges, tendo o topo das asas da cor do corpo.

Os dois machos estão reproduzindo, posteriormente cruzarei as crias fêmeas com o macho inverso de cada casal para ver o resultado.



ADA Opalino Verde Claro



27 de nov. de 2012

Aquisição: Normal Verde Escuro

Embora em tenha preferência pelos "australianinhos", sábado passado comprei uma fêmea que parece ter alguma ascendência de periquito padrão inglês.

Bem encorpada, ombros e cabeça largos, mas sem ser "cabeçuda", essa fêmea será usada para tentar aumentar o porte de fulvos em futuros cruzamentos. Assim que chegou já demonstrou interesse pelo ninho, talvez não demore muito para ter algum resultado.



23 de nov. de 2012

Novas Crias

Quatro inos e um portador de fulvo.
Finalmente nasceram todos os filhotes da lutina com o albino. Desta vez, não houve surpresar como aconteceu aqui, pois todos nasceram Inos.

Já da Verde Clara Opalina e do Fulvo Verde Claro, nasceu apenas um filhotes que foi posto no ninho na lutina para esta servir de ama-seca.

Com a Opalina livre, mas ainda "choca", coloquei os ovos da AR Verde Escura para ela chocar, pois esta fêmea estava sistematicamente comendo seus ovos depois da postura.

Nunca fiz a experiência de uma fêmea chocar duas ninhadas ininterruptas, vamos ver se a Opalina ficará até o fim.

Único portador de fulvo nascido

Casal Verde Clara Opalina e Fulvo Verde Claro
Casal lutina e albino

Casal Verde Escuro e AR Verde Escura



19 de nov. de 2012

Aquisição: AD Arlequim Holandês

Quando comecei minha criação em maio, criei a meta de conseguir os três tipos de arlequins até o fim do ano, e sexta-feira passada comprei meu primeiro Arlequim Holandês ou Arlequim Dominante(AD),como é mais conhecido aqui no Brasil, conseguindo assim, fechar minha meta.

Apesar de ser uma mutação dominantes, os ADs não são encontrados com tanta facilidade como os ARs, mesmo estes sendo recessivos. Fiz amizade com o vendedor da loja e na minha pouca experiência, dei algumas instruções de como identificar um AD. Deixei fotos de ADs com ele para ajudar na identificação e assim que chegou um na loja, recebi a ligação do vendedor e fui buscá-lo.

É um jovem macho cobalto que, pela aparência, deve ter pouco mais de um mês, dois no máximo.









Veja os outros arlequins

Arlequim Recessivo - AR
Arlequim Dominante Australiano - ADA


11 de nov. de 2012

Série mutações: Opalino


FA Asa Cinza Opalino Celeste
A mutação Opalino apresenta várias características que são invariavelmente presentes, embora muitos mostram variações na intensidade da sua expressão. O efeito é mais evidente nas estrias que se prolongam a partir do topo da cabeça do pescoço e de entre as asas nos normais. No Opalino estas estrias são muito reduzidas em intensidade, sendo quase ausente em muitos indivíduos, particularmente em aves pequenas de cor amarela (em oposição a amarelo) de penas. A tampa do Opalino estende ainda mais para trás ao longo do topo da cabeça, fundindo-se gradualmente para uma área da mesma cor que o corpo que continua para baixo a parte de trás da cabeça de modo a formar um "V" de forma entre as asas. A intensidade das estrias nesta área é variável, mas nas mutações originais, nomeadamente a Austrália, a 'V' era muito clara.

No normal, as asas apresentam cinzento escuro ou manchas negras sobre fundo amarelo ou branco, mas no Opalino as extremidades das penas das asas assumem a mesma cor que o corpo, em vez da cor de fundo. Este derrame da cor do corpo nas asas produz o efeito opalescente que deu o nome a mutação. A área de pigmentação preta em cada pena é reduzida e nas amostras originais as pontas das asas foram particularmente desprovida de pigmento preto, resultando em uma área clara muitas vezes chamado de "impressão digital do polegar". Essas impressões do polegar parece estar associada com um claro "V", mas agora são vistos com menos frequência.

As penas de vôo do periquito consistem de 10 primárias e 10 secundárias . Estes são cinza escuro com uma faixa clara central. No Opalino esta faixa clara está presente em todas as penas de voo e é muito mais amplo.  A retrizes primárias (a mais longa pena da cauda) do Opalino também carrega uma área bastante manchada clara de extensão um pouco variável, e o derrame de cor de corpo presente para um pequeno grau no normal é intensificada na Opalino.

A maioria dos Opalinos apresentam uma cor mais clara do que o corpo correspondente normal. Isto é devido a uma redução do teor de melanina dos bárbulas das penas de contorno .
A característica final do Opalino (e a canela ) é a cor das plumas do filhote jovem. Estes são branco em vez do cinza habitual, e isso permite que opalinos sejam identificado em uma idade muito precoce.


Padrão para os Opalinos

O Periquito opalino ”ideal” é aquele que TEM a cor do corpo nas asas, cor das costas igual a do corpo e a área dentro do “V” sem marcas escuras. Além disso, a cabeça e nuca sem estrias escuras e as retrizes primárias com uma cor sólida(sem manchas claras).

Comparações

No normal, as asas apresentam cinzento escuro ou manchas negras sobre fundo amarelo ou branco, mas no Opalino as extremidades das penas das asas assumem a mesma cor que o corpo, em vez da cor de fundo

A retriz primária apresenta uma faixa clara,  onde o "ideal", para o opalino, seria totalmente escura.

Marcação ideal de asa dos Opalinos

Nos Opalinos, a faixa clara nas asas se inicia desdes as primeiras rémiges, diferente dos normais.

História


Em 1933 o Sr. A Brown de Kilmarnock , na Escócia, criado que foi descrito como uma fêmea Cobalto "pied" de um macho azul celeste perfeitamente normal e fêmea malva. Os pais vieram de uma cepa mantidos localmente, que nunca tinha produzido nada de anormal, e Brown criados não mais do que o mutante um, apesar de o mesmo par criados Cobalts muitos em ambos os 1933 e 1935. 

No fim de 1933 o Sr. e a Sra. Ashby de perto Ayr comprou este Cobalto "pied", que descreveu como sendo "excepcionalmente grandes, com uma boa cabeça  e a maioria dos pontos excelentes", apesar de ambos os pais eram bastante medíocre. A peculiaridade do mutante era de que a cabeça, pescoço e nuca eram quase puro branco com manchas pequenas em lugares e quase todas as penas de vôo, primárias e secundárias , foram afiado com cobalto no lugar do branco, fazendo o pássaro quase um "Asa-Cobalto" . 

O mutante não foi um pied de qualquer um dos tipos de hoje (estes não foram estabelecidas em 1933), mas uma Opalina, embora a variedade não estava a ser conhecida pelo nome que teria alguns anos mais tarde.
Em 1934, a Ashby emparelhou a fêmea mutante com um verde portador de azul e nasceram azuis celestes, verdes claros e um verde escuro de uma aparência perfeitamente normal foram criados. Em 1935, um dos machos azul celeste foi acoplado de volta para a fêmea mutante, e a primeira ninhada produziu dois Opalinos machos  cobalto e uma Opalina Azul celeste. A mutação Opalina havia sido fixada.

No início de 1936 as circunstâncias forçaram o Ashby é se desfazer de todos os seus Opalinos, que na época eram conhecidos como "marmoreado", e todo o estoque, com exceção de dois pares que foram para Andy Wilson de Glasgow , foi para Walter Higham de Blackburn , sob os cuidados de seu empresário aviário, Len Hillas. A partir dessas duas vigas veio a grande maioria dos Opalinos britânicos.

Na Austrália, também em torno de 1933 (a data exata é incerta), o Sr. SE Terrill descobriu um periquito mutante, uma fêma verde clara, entre milhares de aves selvagens capturadas por caçadores e enviadas ao merdado Adelaide. Comprou, e descreveu suas características especiais, tal como "... quase completa ausência de estrias sobre a parte de trás do pescoço e do manto e da sua substituição pela cor do corpo ... a máscara se alarga para trás, para o topo da na cabeça ... as barras na asas, reduzidas em número e intensidade, as suas margens amarelas sendo muito alargada e coberta de verde. "
Sr. Terrill, que vivia perto de Adelaide, emparelhou a fêmea com um Silver Blue (o nome do australiano no momento para a variedade conhecida agora como azul celeste diluído ou branco) e foi criado três machos e uma fêmea em 1934, todos Verdes Claros na aparência. Em novembro 1935 os três machos foram emparelhados, um para a verde claro canela, um para uma cobalto e um para a sua mãe. Os dois primeiros pares produziram seis opalinos, todas fêmeas. O terceiro casal produziu vários opalinos, tanto macho como fêmeas. O nome “opalino” foi sugerido em 1936 pelo Sr. RJ Byfield de Hobart , Tasmânia, estando particularmente impressionado com a nitidez de cor apresentada por estas aves jovens no ninho. Sr. Terrill adotou o nome e depois que ele sugeriu no Boletim Budgerigar em setembro de 1936, rapidamente ganhou aceitação universal em todo o mundo.

Mas talvez nem Brown, nem o Sr. Terrill foram os primeiros a produzir um opalino. Em 1962, o Sr. J Riley de Yorkshire escreveu,  "Em 1930 ou 1931, um casal meu de  verde claro produziu uma fêmea que foi de bom tamanho e tipo com máscara e pontos que eram um sonho vivo, o único problema era que suas asas foram marmoreada e grisalho, essas marcas se estendem por volta do pássaro. " Sr. Riley manteve o pássaro e foi usado para tentar melhorar os pontos de seus verdes claros, mas aves mais "mal marcadas" apareceram. Logo depois ele descartou todos e só muito tempo depois que ele viu opalinos e percebeu que ele tinha criado primeiro e havia deixado de lado.

O Opalino apareceu mais uma vez em 1935, nos aviários de Raymaekers L, em Bruxelas . Sr. Higham importou dois  opalinos malva e uma fêmea opalina asa cinza malva do Sr. Raymaekers em 1937 e Rogers Cyril confirmou que eram a mesma mutação,  apesar de sua asas apresentarem as estrias visivelmente mais leves.

1 de nov. de 2012

Um estranho no ninho

Editado em: 23/09/2013

Após sucessivos cruzamentos, confirmou-se que o macho trata-se de um Albino. 

Consultando as anotações e checando a data que o casal foi posto na mesma gaiola e a primeira postura, fica claro que a fêmea, mãe dos filhotes, conseguiu preservar o sêmen de outro macho por aproximadamente 20 dias. Algo que até então desconhecia essa possibilidade. Assim sendo, esse filhote branco não é filho no macho albino deste post.


Com a intenção de aumentar a quantidade de aves claras no plantel, juntei esse macho com uma lutino portadora de azul. Contudo, quando os filhotes nasceram, percebi através dos olhos que um deles não era Ino, pois tinha olhos escuros para um Ino e claro comparado a um normal.

No fórum do qual faço parte, cogitou-se a possibilidade desse macho ser um rendado e que esse filhote de olho escuro seria um canela, levando a crer que teria acontecido justamente o inverso do que ocorre na mutação rendada, ou seja, o canela e o ino haviam sidos separados.


Ino e diluído
Quando o filhote abriu os olhos, podemos ver que eram avermelhados, típicos de canelas quando filhotes, mas quando começaram sair as penas, achamos que o filhotes parecia muito com um COP.Contudo, as penas cresceram, podia-se ver um levíssimo tom de azul no dorso do filhote, descartando assim a possibilidade de ser um COP.

Como havia muita controvérsia, recorri mais uma vez ao Fúlvio Lucietto que é juiz da Federação Ornitológica do Brasil, e ele definiu esse macho como sendo um fulvo diluído portador de ino. Com essa definição, tudo ficou muito mais claro.  Sendo o macho um fulvo diluído/ino, justifica-se o nascimento do ino e do diluído, visto que a lutina tem a mutação diluído nos seus genes.









19 de out. de 2012

Aquisição: ADA Arlequim Australiano

Eu havia visto este ADA Verde Escuro Opalino ao lado no blog Vivendo meus periquitos e achei um exemplar muito bonito. Assim que eu visse algo parecido, seria compra na certa.
Hoje, mais uma vez, fiz uma visita ao Mercado da Madalena a procura de periquitos de mutações que não se vê com facilidade, mas que não chegam a ser classificados como raros. Surpreendentemente os boxes estavam com escassez de quitos. Em um dos boxes só restavam três azuis celestes ainda filhotes, em outro, dois canelas. Por fim, já quase voltando de mão vazias, revolvi perguntar pelos quitos em um dos boxes que ainda estava pondo as gaiolas para fora, o atendente pegou uma gaiola onde só havia umas 10 aves e quase todas faltando as rémiges ou retrizes. Mas desse lote bizarro, salvou-se apenas um. Era o que estava esperando por mim! rs Um ADA Verde Claro Opalino! Não é idêntico ao do blog, mas com os cruzamentos certos, consigo um bem parecido.



ADA Verde Claro Opalino

21 de set. de 2012

Aquisição: Dois fulvos

Fulvo Azul Diluído
Fulvo Azul



Por sorte, encontrei mais dois fulvos. Um deles parece muito com um fulvo de padrão inglês.

Veja mais fulvos aqui



Fulvo Azul Padrão Inglês

Ivomec Pour On em aves

Ivomec® Pour-On é um endectocida para aplicação tópica, à base de ivermectina MERIAL a 0,5%, indicado para controle dos principais parasitos internos (estágios adultos e imaturos de vermes redondos gastrintestinais e pulmonar) e externos (berne, carrapato, piolhos sugadores e mastigadores, ácaros das sarnas sarcóptica e corióptica e mosca-dos-chifres) dos bovinos.

Ivomec® Pour-On tem efeito persistente controlando os vermes redondos gastrintestinais e pulmonar por 14 a 28 dias. Estudos têm demonstrado um controle sobre a mosca-dos-chifres, que pode se estender por até 35 dias após o tratamento.

A ivermectina age especialmente nos canais de cloro controlados pelo ácido glutâmico e secundariamente naqueles canais de cloro controlados pelo GABA (ácido gama-aminobutírico), ocasionando um aumento no fluxo destes íons nas sinapses nervosas em vermes redondos e na placa neuromuscular em artrópodes. Conseqüentemente há hiperpolarização das membranas nervosas, ocasionando paralisia flácida, morte e eliminação dos parasitas.

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Sabemos que o Ivomec Pour On é um medicamento direcionado aos bovinos e muitos questionam sua utilização em aves devido a sua alta concentração, indicando medicamentos também a base de Ivermectina, mas voltado para o uso em aves, e estes, bastante diluídos.

O estudo que compartilho abaixo, é mais voltado para o Ivomec injetável. Entretanto, no fim do texto, o Dr. Rodrigo descreve uma adaptação para o Ivomec de uso tópico.

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Rodrigo Silva Miguel
É médico veterinário CRMV SP 10.552 e Criador de aves ornamentais - CCCC - 293


l- Introdução

0 uso do Ivomec na criação de aves ornamentais começou como o de vários outros medicamentos, como antibióticos, antiinflamatórios, etc.: com adaptações de fármacos produzidos para mamíferos como cães, bovinos e até mesmo humanos, ou da avicultura de produção, onde considerando-se os pesos das aves, as doses são altíssimas.

A rigor esta atitude não é condenável pelo fato de que naquela época e até mesmo hoje haver uma carência de medicamentos específicos para passeriformes. Essa prática pode e até deve continuar por facilitar o tratamento de nossas aves, porém, se algumas observações básicas não forem feitas, isso pode levar ao fracasso, o melhor plantel do mundo.

A ivermectina (Ivomec está no mercado desde 1981 e até hoje é um dos antiparasitários de maior sucesso no tratamento de endoparasitas (nematóides), ectoparasitas (ácaros e piolhos sugadores). Isto se deve por sua ação particular no sistema nervoso (GABA) dos parasitas, o que dificulta o aparecimento de resistências. Por essa capacidade de ação no sistema nervoso, começou-se a estudar uma possível ação, do fármaco no sistema nervoso dos hospedeiros (aves, bovinos, cães, etc.). detectando-se alguns efeitos colaterais em algumas raças de cães e também em animais que receberam superdosagem. Esses efeitos colaterais variam de incordenação motora e tremores transitórios, perda de fertilidade por algum tempo em mamíferos até mortes em alguns casos.

Devido à carência de estudos a respeito do uso e efeitos colaterais de ivermectina em aves, decidimos desenvolver um trabalho específico, em conjunto com o departamento de Farmacologia, Toxicologia e Patologia da USP, patrocinado pelo CNPq. Este trabalho ainda está em andamento sob os estudos da Dra. Camila G. Pontes (formanda da USP), e a cada nova fase, mais subsídios são somados aos resultados demonstrados a seguir:

II - Objetivos
A intenção de se tratar a ação e os possíveis efeitos colaterais da ivermectina em aves teve como principais objetivos confirmar a eficácia da dose recomendada no tratamento de endo e ectoparasitas, determinar os efeitos na reprodução (número de ovos, ovos brancos, morte embrionária e viabilidade de filhotes), além de fixar o que seria uma superdosagem prejudicial às aves.
Foram usados 36 casais de manons (Munia demonstica) em gaiolas separadas onde observou-se por 2 ninhadas os parâmetros reprodutivos acima indicados. Os dados foram anotados e logo após essas duas ninhadas. os casais foram divididos em quatro grupos para a administração da droga.

Grupo 1 - Controle injetado apenas propilenoglicol* (diluente)
Grupo 2 - Machos tratados com Ivomec
Grupo 3 - Fêmeas tratadas com Ivomec
Grupo 4 - Casal tratado com Ivomec

A aplicação foi feita na dose de 0,01 ml por kg de peso vivo (dose recomendada na literatura) por via intramuscular peitoral. Para conseguir um volume significativo para a aplicação houve necessidade de diluição do Ivomec em propilenoglicol. Observou-se a reprodução e na análise das ninhadas houve um aumento na produtividade (número de ovos e de filhotes) explicado pela desparasitação das aves.
A partir desta constatação começamos a aumentar as doses na ordem de 10 vezes para cada ninhada onde começaram a aparecer alterações reprodutivas como queda do número de ovos e/ou queda de fertilidade (ovos brancos).
Hoje o experimento continua e já está em uma dose bastante elevada sem apresentar sinais clínicos de efeitos nas aves, a não ser diminuição da reprodução.

III - Conclusões
1 - Confirmou-se a eficácia do Ivomec no tratamento de endo e ectoparasitas das aves ornamentais.
2 - Confirmou-se a dose recomendada e a ausência de efeitos colaterais tanto nas aves quanto na sua reprodução nessas condições.
3 - Confirmou-se o efeito prejudicial se usado em dose errada ou de forma continua.
4 - Em dosagens muito elevadas pode provocar convulsões, tremores, cegueira e até morte.
5 - É o medicamento de maior eficácia para o tratamento de ácaro de traquéia e com os resultados rápidos
6 - Pela dificuldade de diluição a campo, foram feitas algumas adaptações como colocar uma gota de seringa de insulina na musculatura do peito, ou usar a formulação Pour-on (azul) pingando no bico ou na nuca da ave.
7 - Seguindo essas formas de administração, não se consegue atingir doses prejudiciais podendo ser usado com segurança tanto para a ave quanto para a sua reprodução.
8 - O único cuidado deve ser com a época e a freqüência de administração do Ivomec, que deve ser determinada pelo veterinário responsável pelo plantel de acordo com a espécie, época de reprodução e grau de parasitismo.

IV - Considerações Finais
Esses dados foram extraídos de trabalho científico realizado por nós dentro da faculdade de Medicina Veterinária da USP e confirmados na prática em nossa criação situada no município de Batatais, São Paulo, onde tratamos diferenciadamente 3000 matrizes de 28 espécies de aves.

13 de set. de 2012

Aquisição: Cobalto portador de AR







Depois de altos e baixos na criação, o mais novo reprodutor é esse Cobalto portador de Arlequim Dinamarquês.

28 de jul. de 2012

Amansando o casal







Esse casal ai estão bem mansos. A fêmea pôs 5 ovos mas não é muito boa de chocar. Saia muito do ninho, então, coloquei os 6 filhotes da lutina para ela criar e os ovos dela para a lutina chocar.

Já na criação, a cobalto não deixa faltar comida para os filhotes, alguns ficam com o papo enorme. Estou acostumando os periquitos a virem comer na mão quando soltos.






27 de jul. de 2012

Mais um Lacewing (rendado)





Atualizado em 23/11/2012 

Depois de cruzamentos, confirmo que esta ave é um Albino

Na minha busca pelo macho albino, e sem encontrar, resolvi trazer um rendado pouco marcado e é bem diferente deste aqui principalmente no tamanho. Este novo rendado tem as rémiges e retrizes bem grande como podem ver na última foto, lembra até um Red rumped ou uma calopsita

24 de jul. de 2012

Acompanhado o crescimento das crias

Dia 04/06/2012 despacho dos ovos 
















Chegada das encomendas


















Depois de 18 dias de incubação eles nascem 

















O desenvolvimento é rápido

Com essa idade já ensaiam comer sozinhos

Com 1 mês já estão totalmente empenados. O irmão mais novo está um pouco atrasado rs

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